Segunda directriz pastoral - O bem comum

João José Sousa Araújo
Óleo sobre tela
260x160

1. Assim interroga Santo Agostinho o homem: quer a tua alma vencer as paixões? Submeta-se a Quem está no Alto e vencerá o que está em baixo. E haverá paz em ti, verdadeira, segura, ordenadíssima. Qual é a ordem dessa paz? Deus comandando a alma, a alma comandando o corpo. Nada mais ordenado.

A interpretação plástica baseia-se nestas palavras de Santo Agostinho. Uma figura de anjo dirige a alma revestida de branco para a luz do Alto. Em baixo, o corpo cobrindo-se e, com a mesma veste, orientando-se para a vida promovendo o bem comum, simbolizado pelos veados que se dessedentam nas águas vivas.

2. Os poderes ajudando os carenciados;

3. Os que têm mais bens ajudam os mais frágeis;

4. O matrimónio cristão, feito mostrando que a irrevogabilidade da ligação entre duas pessoas, estabelecida, segundo a fé cristã, pelo «sim» do amor em que se baseia o casamento, tem as suas raízes nessa condição. O matrimónio indissolúvel só pode ser entendido e realizado a partir da fé na decisão indestrutível de Deus que, em Cristo, Se uniu em matrimónio à humanidade (cf. Ef. 5, 22-23). A sua indissolubilidade está intrinsecamente ligada a essa fé. (Cf. Joseph Ratzinger, «Excurso: Estruturas da Fé Cristã», Introdução ao Cristianismo, Principia, 2005).